30/6/09

La lengua es el pensamiento ¿O al revés?

(traductor gallego-español)

#23 hai 8 horas e 34 minutos EVAZSO

(...) A língua é suporte de uma cultura, a estrutura que estrutura o pensamento. E o dos galegos é um pensamento muito profundo, muito sólido: uma civilização antiga e hoje mui viva a se desenvolver em plenitude na Lusofonia. Na hispanofonia, especialmente na Espanha empenhada na destruição do diferente é apenas viva quanto resistente.

Raimundo #24 hai 7 horas e 22 minutos Raimundo

#23 Evazsou, dis: "língua é suporte de uma cultura, a estrutura que estrutura o pensamento. E o dos galegos é um pensamento muito profundo, muito sólido"...

O pensamento é independente da lingua... pensamento sempre haino... e valelle calquera lingua pra expresarse... pra comunicarse... mesmo calquer spanglish, calquer catañol, calquer portuñol, calquer castrapo...

Os mudos teñen pensamento, e o expresan coa lingua dos signos... e outros espresanno dibuxando... ou con música, ou coas matemáticas...

E o pensamento galego non é mais profundo por sere expresado en galego, sinon por sere expresado por un pobo que sufriu grandes atrancos... e eso fai pensar profundamente...

#29 hai 4 horas e 47 minutos EVAZSOU

#24, Dizes: O pensamento é independente da lingua...

Não é. O pensamento que vem sendo? onde o topo? todo o que conheço são palavras fixadas a diferentes formatos e ordenadas: da voz de gorja humana à internet passando pelo permaninho, e os velhos papéis impressos. O pensamento? uma entelequia?

A formulação desse pensamento, por oral é escrito é tão concreto como a pedra lavrada. Uma pedra trabalhada não é igual a outra, depende do canteiro, das suas mãos e do saber aprendido. Pensar lavrar a pedra todos podemos, realizá-la não.

Na Galiza onde tudo é antigo, nada é arbitrário, nem o signo lingüístico, nem a língua. Não é intercambiável. Mas sim é tão lavrável como a pedra. Um diz o que diz, não é o mesmo dizer uma cousa que outra, empregar uma palavra que outra, um sotaque por outro, uma expressão, um ritmo, um dito, uma sentencia, uma cantiga, um mimo no colo da mãe...

A gente do comum sabe, por isso se não fia de quem fala ao jeito dos senhoritos, ou remeda o falar e aceno despetivo dos senhores.

Nunca entenderás a língua que falam e a que quereriam falar se não a respeitas e lhes aprendes como a lavrarem.

#33 hai 1 minuto Raimundo

#29 Evazsou, o pensamento, a intelixencia, e a electricidade que corre pola neuronas... cos oidos, cos ollos, co olfato, cos sentidos, cos instintos esa electricidade capta o mundo.

E coa gorxa emite sonidos que sirven pra comunicarse cos outros, mediante formas simbólicas (música, poesía, canto, matemáticas, dibuxos, ciencia...).

Pero a lingua ten escaso poder. Igual que ter un mal oído, ou ser miope, falar galego ou inglés ten certa importancia para unha persoa...

Pero un galegofalante pode ser un demócrta ou un feixista... uns poucos son votantes do Quim, e a maioría son votantes do Feijoo9..."

#35 hai 1 hora e 23 minutos EVAZSOU

# 33 Raimundo, for eletricidade e já Fenosa nos teria colocado cables a todos...

A cousa não é votar. A gente vota e faz bem. A Cousa e o que mandam os que mandam, achado-se com direito a fazer e dizer cousas que não foram votadas senão metidas de esguelho nos programas para arrecadar votos diziam...

Porque mandar mandam, mas desgovernam.

#38 hai 45 minutos Raimundo

#35 Evazsou, somos fisica e quimica... un corpo feito de agua, e un cerebro que produz electricidade...

Pero, tes razón, as voces de mando, mesmo dos de FENOSA, teñen no noso cerebro un eco moi grande... sexan ditas en galego, castelán ou castrapo...

A nosa electricidade e moi sensible a elas... a o medo...

¿serache porque o noso corpo de auga con calquer buratiño que se lle faga, esparramase polo chan? E morres... ou que si os de FENOSA cortanlle a electricidade, quedas sen poder facer nada...

(Paulo Meraio Belasco:De híbridos e liberdades. Vieiros, 29/06/2009)

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