¡¡ Independencia !! Pero... ¿Galaica?

" #16 hai 2 dias Dani-Alvarez

Queridos amigos e amigas,

non reduzades a miña reflexión só á cuestión lingüística. Propoño un novo proxecto global, falo de Escocia e, polo tanto, das demandas de soberanía que han acompañar a todo grupo nacionalista.

A lingua si, pero o resto de cuestións que configuran o galeguismo, tamén.

Desde logo, eu non propoño como se suxire que o BNG faga de PSOE ou de CiU.

#17 hai 2 dias Raimundo

#16, Dani, haiche un nacionalismo de ricos, e o noso. Vexamos:

Nacionalismo de ricos: Escocia ten petróleo, Santa Cruz en Bolivia, ten petróleo.

País Vasco e Cataluña teñen industria, levantada polos traballadores galegos, extremeños, etc...

O nacionalismo dos pobres: A Seguridade Social, gañada polo traballo de toda a vida ¿Perderémola coa independencia... amabel? Pois sí. A dialéctica ricos/pobres indícao sempres.

E senón, un exemplo. O secretario Xeral da UGT catalana, Joseph María Alvarez, dí que os obreiros extremeños, galegos... débenlle 23 euros (xustos) aos traballadores cataláns. Se, e inda por riba, hai independencia ¡Deixannos sen nada!

Se a independencia supón a pérda dos dereitos dos traballadores galegos, por moi amábel que sexa ¡Que se independice Galicia, se quere!

Pero Ferrol, non. Temos dereito a decidir. A os frutos do noso ttraballo.

Enlace ao artículo (en pdf) do Josph María Alvarez:

http://www.iceta.org/ja300508....

#18 hai 2 dias meendinho

Dani, tens toda razão. Nem só é a língua, mas que queremos para a Galiza? Que modelo seguir? Que projecto apresentar-lhe à sociedade? eis o que fiz o SNP. E o BNG? nem sabemos nem conhecemos.

Nacionalismo de ricos... Eu só sei que o Plaid Cymru atreveu-se a loitar contra a construção naval militar nos anos 90 com coerência e isso fiz que tiver muitas críticas, mas fora atrevido e coerente. Hoje, 20 anos após, abre uma nova linha cara a independência.

Nem sei se o BNG devera abrir essa via, mas devera ser claro com o modelo a seguir: uma Dinamarca, uma Suécia, uma Holanda, uma Finlándia.... qualquer servir: países, nações "pequenas" e com avanços sociais e económicos.

E por último, cuidar a imagem... alguém entrou na página do Plaid Cymru? Essa é uma imagem de modernidade. A do BNG segue arrastando o cliché dos anos 70. Os candidatos/as segue-se a pedir certificados de patriotismo... e a militância? e os simpatizantes? Faz falta uma refundação, certo, menos ideologismo de salão e mais argumentos convincentes do modelo de país... o BNG nos 90 transmitia ilusão e desejo por um país novo, moderno e com progresso. E hoje?

#19 hai 2 dias Gelo

meendinho,

Gostei muito dos teus comentários e também é certo que um projecto político nom se pode suster em neo-falantes nacionalistas com mitologias (quase)ultrapassadas.

Talvez tenhas muita razom com a estética e mesmo com a máxima "obamista" Wles Can. Nestas eleições o PP nom se cansou de dizer que um Estatuto de Naçom pode interessar a Catalunya (ela pode) mas nom a Galiza pois que dependemos do Estado. Como se pode dizer desde o galeguismo que isso é falso, que Galiza pode, que nós podemos?" (Dani Álvares: Facerse maior. Vieiros, 13/03/2009)