Comentarios a la noticia de Vieiros, 17/02/2010, 'A favor das linguas nacionais, pola igualdade lingüística'.
#60 hai 1 hora e 24 minutos Hispanico
Senhores nambuangongo, maeloc et al, imos lá ver:
o Raimundo decerto que tem um “problema“ no referente à “dignidade“ persoal própria, como aponta o colega Maeloc-do-Rouco, pois nom se pode explicar de nenhuma outra maneira que um indivíduo teime c’o mesmo monótono discurso, muito pobre intelectualmente, muito reduzionista, simplista e até pueril, e ’inda por riva exprimido num misto galego-castelám salpicado de reticências e fraseologia populacheira.
Esta “burrice raimundiana“, com licença deste neologismo que venho de criar, vem sendo disecada por muitos comentaristas, mas o discurso raimundiano continua incólume a malhar em todos nós, e nem por muito nos indignarmos ante tal insulto à inteligência e desprezo polo debate vai ele ser travado. Cumpre por tanto, darmos esse salto psicológico, pra reconhecermos essa “indignidade raimundiana“ que fai com que mesmo depois de ter levado umha bomba atómica de cheio no peito, o Raimundo faça coma os bonecos de sempre em pé das feiras. O Raimundo veu pra ficar aqui. É a realidade e duro correlato virtual do esmorecemento da nossa língua e cultura nas ruas ante a passividade da maioria dos galegos.
Mas além dessa falta de dignidade e aparente burrice, o Raimundo é muito mais inteligente do que muitos queremos reconhecer. O seu método é oposto ao do Gaviotero, que usa da provocaçom e desprezos mais soezes: o Raimundo é um comentarista muito comedido, emprega umha linguagem aparentemente conciliadora e desprovista de palavrões ou tons agresivos cara ninguém, tirado o de fascista, claro. Mesmo despois de ter apandado insultos muito directos, ele responde c’os seus conselhos, “tila de toxo“, “o fascista eres tu“, “y lo que te bailaré morena“, etc, mas sempre sem perder a calma. E aí que reside a sua força, ele é “um bom soldado“, como disse outro comentarista muito acertadamente, e a sua marcha prosegue implacável ... no seu convencer-se a si próprio da verdade espanholista, que pra ele é apenas “a verdade“, já que como bom espanholista nom concebe que se possa ser nacionalista espanhol, mas apenas nacionalista galego, catalám ou basco.
Contudo, há algo sólido na sua “argumentaçom“, ainda que ele nunca o diga abertamente: fazer apreender ou empregar umha língua aos que nom a conhecem em detrimento da que eles conhecem nom é democrático. E sempre alude ao exemplo do franquismo c’o galego, como exemplo do que nom havemos fazer. Pra ele é melhor deixarmos as cousas como estám do que tratarmos de corrigir essa injustiça com outra “injustiça“. Até aí bem, mas se analisarmos mais em profundide este argumento, descobrimos que:
1) O espanholismo que subscreve o Raimundo quer dar a ideia de que o bilinguismo e a educaçom bilíngue é um factor negativo para o aprendizado das crianças e para a vida em sociedade. Isto, sem dúvida, é umha falácia, especialmente quando estamos a falar de línguas tam próximas e semelhantes entre si, coma o galego e o castelám. Nom vou entrar em detalhes, mas a evidência em muitos países e estudos aponta neste senso.
2) Umha vez que a imersom linguística bilíngue e o bilinguismo na vida pública é exposto (falazmente) coma algo negativo, tanto pr’o indivíduo como pr’a sociedade, fai-se alusom aos direitos daqueles monolíngues, que som, como todos sabemos (oh casualidade!), todos castelám-falantes. Garanta-se o direito a ser monolíngue, a nom ser bilingue, e assim os castelám falantes poderám continuar a perpetuar os seus usos sobre os demais. Ou seja, sob o pretexto de quaisquer liberdades individuais, garante-se a continuaçom do status quo. O argumento “demócrata“ e amável, cordial, pra defender a hegemonia dos espanholistas e o continuar do esmorecemento das “lenguas regionales“. Daí que o Raimundo teime em escrever tam pobremente o galego, porque pra ele é um patois ou “castrapo“ que nom tem nem deve ter a categoria e recursos de língua tecto, coma o castelám tem.
3) E por que estes indivíduos coma o Raimundo som nacionalistas (espanhois)? Por duas razões: umha, que a direita conservadora, “liberal“, que é o seu credo, nom nos enganemos, pode estar bem à vontade se essa doctrina espanholista dominar a sociedade, o que de facto é o caso; duas, que a possível ameaça social das camadas trabalhadoras (que eles muito hipócritamente dim defender) pode virar realidade se o que até o de agora vinha considerado um dialecto regional for elevado a língua nacional. Ou seja, atrás do nacionalismo espanhol está um medo real à esquerda, à anarquia, ao disgregamento do estado espanhol de corte conservador. Porém, eles aludem, coma o Raimundo, aos direitos dos trabalhadores. Pr’além de nojentamente hipócrita, isto é muito inteligente. E é umha carta que joga o Raimundo, ergo cicais nom seja tam parvo.
#60 Hispanico, o que eu defendo é o conceuto de 'cidadania' por riba de calquera outro... o conceuto republicano (da República 'española', o que ven da Revolución Francesa)...
O importenae sonche os dereitos da xente (tamén os lingúísticos), por riba das culturas ou dos territorios... e mirando maispara os dereitos dos traballadores (tamen os lingüísticos), que sempre están mais en perigo.
¿E que pasa cos dereitos lingúísticos dos traballadores? Pois que son aldraxados... cando os mestres coñecen o seu idioma, e nolo ensinan aos seus fillos...
Era o que pasaba no franquismo... os nenos galegos perderon a súa fala, a súa identidade, porque os mestres non podian ensinarles en galego, inda que moitos (os da primaria) falabano.
É o que pasa en Cataluña, en Cornellá. So aprenden un idioma, non o dos traballadores, senon o dos señores. O do Carod.
É o que non pasa nos paises bilingües, ou multilingües, europeos... onde os nenos aprenden dous ou tres idiomas...
¿Por qué en Cataluña un neno sudamericano non pode aprender o catalán dende o seu español? ¿Por qué non pode aprender o inglés dende o seu español? Ten ese dereito.
Castelao berrou contra a inmersión lingüística do franquismo, contra o xenocidio cultural galego, vasco, e catalán...
Berraría contra o xenocidio cultural da Generalitat, que afunde a cultura arxentina, ecuatoriana, galega, dos fillos dos traballadores, cando podiana conservar...
Sempre se afunde a cultura dos traballadores... en Galicia, a labrega, a mariñeira, en galego.
Que o que queren facer os do Club Financiero de Vigo, usando os métodos do Carod. eles dino moi claro. Se o Carod ten dereito a que os traballadores cataláns falen só no idioma do Carod...
Pois os do Club Financiero de Vigo tamen teñen dereito a que os traballadores galegos só falen na lingua deles. O mismo.
En Cataluña (en Cornellá), en Galicia (en Vigo), o aldraxe é o mismo... de sempre, contra os dereitos lingüísticos dos traballadores...
(...) Mas este preconceito, produto da ignorância e do monolinguísmo, vai–lhes muito bem pra justificar o seu espanholismo inconsciente e temer os “nacionalismos periféricos“ que o questionam. Porque no fundo sabem que as crianças educadas em galego, catalám e basco, vam dar em adultos simaptizantes c’os nacionalismo respectivos. E isto é muito perigoso pra integridade da sua naçom espanhola.
E já pra rematar esta minha “exégese do pensamento raimundiano“, vou cair no seu próprio jeito pretensamente paternalista pra lhe dizer:
Raimundo, deverias ter um pouco de dignidade, hom. Só um pouquinho. Venhem-che caindo “óstias“ dialécticas por toda a parte, mas ti nom mudas em nada o teu discurso, sempre repetes o mesmo, coma se estivesses a falar contigo próprio. Aprende do gaviotero, que nom perde o tempo em expor o vosso nacionalismo espanhol, simplesmente o proclama, e nem precissa de justificar-se.
Aqui ninguém te aprecia o mais mínimo, ao invés, probavelemente te despreciam (pra mim, tu tanto me tes), ninguém crê nas tuas ideias, e ainda mais importante: ninguém quer crer nelas, porque vam contra as deles próprios. Mas ti teimas em querer apresentar-te como qualquer cousa que nom és, e debater onde nom há debate. Que tal o “suicídio virtual“?
#67 Hispanico, home, ten gracia o do suicidio virtual... e total, porque a un grupiño de nacionalistas de dereita, só pendentes de defender aos catalans, en contra dos intereses dos galegos, non failles gracia as verdades ditas dende a ezquerda...
Home, tería gracia que os insultos dese grupiño sirveran para algo... e non para rire un pouquiño...
Pois non, a loita contra o fascismo, o da INMERSAO FRANQUISTA, non ten fin. Por dignidade, a dos galegos, vendida aos nacionalistas herdeiros do franquismo, os vascos, os cataláns.
E inda por riba, sin insultar, de soldado bó... je, je... por repeuto aos traballadores galegos, arxentinos, que teñen que apandar co fascismo... o do Carod, o do Club Financiero de Vigo...
Defenderse de conceutos fascistas como este teu: "Porque no fundo sabem que as crianças educadas em galego, catalám e basco, vam dar em adultos simaptizantes c’os nacionalismo respectivos2...
Dende logo, que a INMERSAO faise para que o neno teña unha mentalidad politica determinada... como faciase no franquismo... igualiño...
Isto é Fascismo... e hai que loitar contra él... sempre... e sin insultar... que ten mais gracia...
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